A chegada do tropeiro era como um mito, a realização de todos. Era um ir e vir de pessoas, subindo apressadamente as ladeiras da cidade, era descer de gente atropelante por toda a via principal, rua Direita, hoje, com nome de rua Diamantina. Em cada passada sentia – se uma vibração, uma alegria diferente; era a chegada. Os seleiros corriam para ver de perto sua obra prima, ver como se comportaram os arreios, como foi a viagem, se foram realizados bons negócios. Enfim, tudo era checado á medida de cada interesse. ''
(Adaptado do livro Os tropeiros de São João Batista. Belo Horizonte: Editora O Lutador, 2004 por Cristielle M. F. Pimenta)
(Referência da Imagem: Pintura de J. B. Campos - óleo sobre tela)
Centro Virtual de História e Cultura David Pimenta
cevhic.davidpimenta@yahoo.com.br
Avenida Julia Goulart 159 A+5538999548842