A respeito da matéria "Aula mais interativa", da edição de 09 de fevereiro, venho ressaltar que como já foi publicado na página de opinião do Estado de Minas em outras oportunidades, faço o uso das tecnologias citadas há um bom tempo. Essa utilização de aparatos tecnológicos é feita por mim sem que haja um programa específico para difundir essas tecnologias nas escolas estaduais, o que será implementado este ano na rede pública de Minas Gerais e já é realidade nas escolas particulares. Além disso, através da internet, criei no ano passado um centro de cultura e história virtual para atrair ainda mais meus alunos e educá - los de uma forma diferente. Esse projeto que implementei é o CEVHIC (Centro Virtual de História e Cultura) David Pimenta, que conta a história do município de Itamarandiba e procura promover a educação patrimonial e cultural através do resgate das memórias das pessoas da cidade e de seus lugares. O uso das novas tecnologias faz o aluno ter um interesse maior pelas aulas, pois são empregados equipamentos que ele já conhece e domina. E quando bem utilizadas, as novas tecnologias abrem outros horizontes aos jovens e não são apenas um instrumento de diversão. O Governo de Minas acerta ao levar as novas tecnologias a todos os cantos do estado.
A matéria publicada no caderno Gerais no último dia 17 a respeito da Capela do Rosário, que sofreu um incêndio no último da 13 e o próprio retrospecto feito pelo Jornal Estado de Minas dos bens históricos perdidos por Itamarandiba nos últimos 13 anos como a Igreja Matriz em 1999, construção de mais de dois séculos e o casarão da Rua Tiradentes, em março deste ano mostram o pouco caso existente na cidade em relação ao patrimônio histórico e cultural. Existem outros bens no município não citados pela matéria em sério risco de destruição: a Igreja de Nossa Senhora da Penha, construída no séc. XVII por imigrantes alemães e franceses; a região da Lapa Santa, também no distrito de Penha de França, que abriga pinturas rupestres; parte da casa do médico francês radicado em Itamarandiba Afonso Pavie. As capelas do Bom Jesus (datada de 1882) e de Santa Luzia (1890) exigem restauração urgente e retorno às características originais. Sem contar a demolição do Mercado Velho e remoção do calçamento de pedra - sabão, descaracterizando o centro histórico da cidade ainda na década de 1980. Sendo assim, resta pouco a ser preservado em Itamarandiba do rico e vasto patrimônio histórico que existia na cidade até três ou quatro décadas atrás, que já foi praticamente destruído pela omissão e descaso das autoridades competentes, pois na cidade não há a menor preocupação em preservar o patrimônio histórico e cultural. Pensando nisso, recentemente criei um centro de História e Cultura, visto que a cidade carece desse tipo de iniciativa: o Centro Virtual de Cultura e História David Pimenta, estendendo um trabalho que já faço há alguns anos nas escolas estaduais buscando conscientizar os jovens acerca do valor da história, cultura e tradições de nossa cidade.
Centro Virtual de História e Cultura David Pimenta
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